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Tony Carreira colocou velas onde morreu a filha, quando um dia passou um camião: “Pensei isto vai correr mal”

Tony Carreira diz que foi salvo pela música: “O meu refúgio nesta dor foi o estúdio”. Tony Carreira esteve esta quinta-feira em entrevista à TVI 10 meses após a morte da filha Sara Carreira.

O cantor classificou como “desumana” a demora na investigação. “É uma perda que jamais vou superar”, disse. “A música é a minha salvação. A minha dor é igual à dos pais que sofreram esta tragédia, mas a música tem algo mágico: o meu refúgio nesta dor foi o estúdio, foi lá que me fechei, muitas vezes para chorar. Mas consegui encontrar uma facilidade naqueles quatro paredes e só ali senti alguma paz”, começou por referir ao jornalista José Alberto Carvalho.

Durante várias semanas, o cantor, de 57 anos, parou na zona do acidente fatal, em Santarém, e conta um episódio comovente vivido com admiradores. “O sítio onde a minha filha sofreu o acidente fatal… durante semanas tinha o hábito de ir lá por uma vela. Punha o carro na berma da estrada – no limite de algum perigo – e um dia passa um camião a apitar. Sigo viagem, saio na área de serviço de Aveiras e ele vai atrás. Pensei ‘isto vai correr mal’, mas era um casal que simplesmente me queria dar um abraço”.

Tony disse ainda já noutro tema ter ficado surpreendido pelo forma como os bilhetes para o primeiro concerto no casino do Estoril esgotaram em apenas 7 minutos.

O cantor concluiu a entrevista assumindo: “Quero acreditar piamente que um dia vou estar com ela [a filha Sara Carreira]”.

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