Sem filhos e sem um casamento que se conheçam, a morte de Rogério Samora vai ser um caso complicado para resolver a partilha dos seus bens. O ator tem como familiares mais próximos, o pai, que sofre da doença de Alzheimer, e o irmão, que vive em Espanha e não têm uma boa relação (interesses monetários).
O próprio já tinha confessado a Júlia Pinheiro estes problemas com o irmão: “Estava com uma colega e recebi uma mensagem do meu irmão, e emocionei-me. Era uma mensagem muito manipuladora e eu desatei a chorar no meio da rua, e não conseguia parar de chorar”.
Rogério disse que estava convencido de que o irmão tinha “um grave problema mental”. “Porque é que eu não consigo ter uma relação boa com o meu irmão? Só o dinheiro é que serve de laço familiar”.
O primo, Carlos Samora, que cuidou de Rogério desde o dia um, já se tinha disponibilizado para ser o tutor do pai, que será o herdeiro principal já que é o parente mais direto. Por não ter condições para o fazer, deve ser o primo a gerir os bens deixados pelo malogrado ator.
