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Especialista explica por que motivo FC Porto não tem razão no protesto ao jogo

Terminou com grande polémico o jogo da quarta jornada, entre FC Porto e Arouca. A partida terminou empatada, com os dragões a salvarem um ponto os instantes finais, depois de várias peripécias, nomeadamente pela intervenção do VAR, que não funcionou como devia. 

Por essa razão, os dragões anunciaram, em comunicado, o protesto do jogo. 

“O FC Porto apresentou um protesto aos delegados da Liga tendo em vista a anulação do jogo com o Arouca. Esta medida tem como fundamento a atuação do árbitro no momento da reversão, na sequência de uma chamada telefónica e sem acesso às imagens do lance, do penálti assinalado pelo árbitro de campo por falta sobre Mehdi Taremi. A ação de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho do encontro”, anunciou o FC Porto. 

Em causa, os dragões reclamam que o árbitro assinalou uma grande penalidade e que mudou a sua decisão inicial, por intervenção do VAR, mas sem ver as imagens, por mau funcionamento. Portanto, acreditando somente na palavra do VAR, o que o FC Porto clama não ser legal. 

No entanto, não é isso que diz o antigo árbitro Paulo Pereira. Em declarações ao Jornal de Notícias, o especialista em arbitragem validou a decisão de Miguel Nogueira, como estando em conformidade com as regras do VAR. 

“Não é proibido. Não foi cumprido, integralmente, o protocolo, mas pode mudar a decisão sem ir ver o lance. Mas, nesse caso, tinha de tomar a decisão após a informação verbal, se fez questão de ir ver o lance, por que razão aceitou a informação verbal?”, explicou Paulo Pereira, que considerou ainda correta a decisão do árbitro não assinalar grande penalidade.

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