Desporto

‘Vejo com grande tristeza o meu clube protestar e querer ver repetido um jogo por conta de um penálti que não foi penálti’

Alguns nomes mais fortes, entre os apoiantes portistas, têm sido muito vocais nos últimos dias, a mostrarem contestação aos incidentes deste início de temporada.

Junta-se, agora, Miguel Sousa Tavares, que não esconde a sua indignação, perante todo este aparato que o FC Porto tem causado após o final do jogo com o Arouca, que terminou empatado.

Os dragões protestaram o jogo, pedem repetição do mesmo e alegam os problemas do VAR. Porém, Miguel Sousa Tavares não entende a razão do protesto, tendo em conta que, na sua opinião, a decisão tomada pelo árbitro foi a correta.

“Com telefone ou sem telefone, com VAR ou sem VAR, vejo com grande tristeza o meu clube protestar e querer ver repetido um jogo por conta de um penálti que não foi penálti, mas apenas uma lastimável simulação de Taremi”, criticou o escritor português.

“Aliás, essa atitude de Taremi, infelizmente recorrente, e o forrobó que se lhe seguiu foram o pretexto ideal para que aqueles cujo principal clube é o anti-FC Porto fizessem destilar o seu ódio sempre à flor da pele. Em nenhuma circunstância, na vitória ou na derrota, o meu FC Porto pode deixar-se cair em atitudes que são características do Sporting e não nossas”, atirou ainda Miguel Sousa Tavares, no seu artigo de opinião, no jornal Record.

“Mas, repito, o essencial é que, em desespero de causa, o FC Porto queira ver revertida a seu favor uma decisão errada do árbitro, corrigida por uma decisão acertada do VAR”, escreveu Miguel Sousa Tavares, antes de deixar também críticas a Sérgio Conceição.

“Dito isto, eu também protesto o jogo. Protesto-o junto de Sérgio Conceição e com a autoridade de quem sempre o defendeu e admirou. Com Sérgio Conceição, pelo contrário, é preciso esperar até à hora de jogo ou mais, para ele ver o que todos estamos a ver.

E, pior: de jogo para jogo, repete os mesmos, não importa se os seus titulares não jogam nada e os seus suplentes é que salvam os jogos”, concluiu Miguel Sousa Tavares, no Record.

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